segunda-feira, 31 de maio de 2010

poesia encomendada III

A poesia não é de quem a faz e sim de quem precisa, já disse certa vez Neruda. Por isto, valho-me de Manoel para erguer “Bandeira”: “O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem”. E ontem eu o que vi, em uma quadra, não era um bicho, nem um só homem meu Deus eram famílias! Difícil o ser humano? Difícil é ser humano! Principalmente em uma situação como vi meu próximo naquela manha quente de segunda. A semana apenas começava, e eles esperavam... esperaram, como já ensinou Chico Buarque: “Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém”.

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