Estava eu ali... com toda minha malemolência e prosa...Precisava de algo... que a muito procuro... sei que certamente na arte encontrarei algo semelhante ao que quero sentir..
Precisava de um filme, um livro, um espetáculo, um poema que mudasse minha vida... e nada... nada
Naquela noite sem esperar por nada... me permiti...
Vi o ilumidado Ariano Sussuana falando sobre esta brasilidade tão intrínseca ao nosso cotidiano.. me ria muito com suas colocações.. até que ele decidiu nos mostrar uma parte de um espetáculo de dança...
Via um negro dançando...
Ao vê-lo era como se sua “pretitude” estivesse ligada ao chão...
Era isto o magnetismo viemos e retornaremos ao barro....
Mas, antes um pouco de arte para tirar o cinza dos dias..
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Ouço sons com cores saborosas.
Os pápeis que vejo gritam
As arvores permitem que os ventos sacudam seus cabelos
Sinto o prazer e o desgosto de minhas escolhas a todo momentos.
Vivo meu céu e inferno como a parte que me cabe a mim em cada dia...
São oito horas sinto fome, meu estômago vai engolir Ah-ci-da-de.
Me dói...
a minha e a sua fome...
Literal ou figurativa....
A dor e as sinestesias o que teriam em comum....
Talvez o estágio de inanição
Os pápeis que vejo gritam
As arvores permitem que os ventos sacudam seus cabelos
Sinto o prazer e o desgosto de minhas escolhas a todo momentos.
Vivo meu céu e inferno como a parte que me cabe a mim em cada dia...
São oito horas sinto fome, meu estômago vai engolir Ah-ci-da-de.
Me dói...
a minha e a sua fome...
Literal ou figurativa....
A dor e as sinestesias o que teriam em comum....
Talvez o estágio de inanição
Samba e o Tempo
Meu Samba meu,
Sambo eu
Samba ele
Porque não é doente do pé nem ruim da cabeça,
Sambamos nós.
Ah, samba! Sambando este samba lembro
Do tempo em que tinha tempo
De dar tempo ao tempo seu,
Tempo aquele que era meu,
Gostava de samba e gastava tempo...
Saudade
Tempo
Samba
O tempo naquele tempo sambava
E o samba era de paz e de bossa...
Sentia saudades, mas gostava do ritmo que o tempo daquele tempo sambava...
E te esperava sambando o tempo
Sambo o tempo que me sax sambou sambando....
Saudade, Tempo, Samba..
Tempo samba saudade!
Tempo e saudade, isto dá um bom samba!
Saudade...
Mas, o carnaval acabou,
Sigo sambando o tempo
Que agora anda sem tempo de sambar com meu par.
Sambo eu
Samba ele
Porque não é doente do pé nem ruim da cabeça,
Sambamos nós.
Ah, samba! Sambando este samba lembro
Do tempo em que tinha tempo
De dar tempo ao tempo seu,
Tempo aquele que era meu,
Gostava de samba e gastava tempo...
Saudade
Tempo
Samba
O tempo naquele tempo sambava
E o samba era de paz e de bossa...
Sentia saudades, mas gostava do ritmo que o tempo daquele tempo sambava...
E te esperava sambando o tempo
Sambo o tempo que me sax sambou sambando....
Saudade, Tempo, Samba..
Tempo samba saudade!
Tempo e saudade, isto dá um bom samba!
Saudade...
Mas, o carnaval acabou,
Sigo sambando o tempo
Que agora anda sem tempo de sambar com meu par.
Se fosse... seria
Descobrindo os segredos que a vida me guarda forjado traços em uma trama, urdido com pontos e nos. Que às vezes transformam-se em nós o que era eu e tu separadamente, como velhos desconhecidos nesta vida que é um desencontrar quase que sem fim. Naquele excêntrico e espontâneo minuto onde nossos olhares entrelaçaram-se.
Faço-me poeta para contar que me roubaste o olhar.
Queria saber se serias minha ao menos por um instante é que fosse nosso. Te amaria por um segundo, me apaixonaria por um minuto, lhe beijaria pela eternidade de um silêncio ensurdecedor. Teríamos-nos por um momento “sabor de ousadia descoberta”. Cores cheirosas e melodia lisa urdiriam este existir até que o beijo se desprendesse como o navio do porto arrematando distâncias oceânicas - dores. Desopilaria a mente fumando o “cigarro da saudade e a fumaça escrevendo o nome seu”. Experimentaria sensações novas e pavorosas, hiperbólicas e emotivas.
Faço-me poeta para contar que me roubaste o olhar.
Queria saber se serias minha ao menos por um instante é que fosse nosso. Te amaria por um segundo, me apaixonaria por um minuto, lhe beijaria pela eternidade de um silêncio ensurdecedor. Teríamos-nos por um momento “sabor de ousadia descoberta”. Cores cheirosas e melodia lisa urdiriam este existir até que o beijo se desprendesse como o navio do porto arrematando distâncias oceânicas - dores. Desopilaria a mente fumando o “cigarro da saudade e a fumaça escrevendo o nome seu”. Experimentaria sensações novas e pavorosas, hiperbólicas e emotivas.
Quando me perguntarem aonde moro...
Moro distante... Perto do pôr-do-sol.
Distante do "errante navegante e do caixeiro viajante" um pouco além da "missão cumprida".
Moro em uma casa sem muro enladeada de bons dias e cordialidades corriqueiras.
Bem perto do sorriso e da tranqüilidade das conversas ao crepúsculo
sob a sombra dos pés-de-árvore.
As crianças daqui são como as de lá...
Os Josés e Donas Marias também levantam cedo, madrugam
a fim de ganharem seu pão de cada dia.
Crianças de peles visitadas por sol escaldante, que choram e riem como as outras de acolá, mas o guardam (o sol) em suas veias!!!
Distante do "errante navegante e do caixeiro viajante" um pouco além da "missão cumprida".
Moro em uma casa sem muro enladeada de bons dias e cordialidades corriqueiras.
Bem perto do sorriso e da tranqüilidade das conversas ao crepúsculo
sob a sombra dos pés-de-árvore.
As crianças daqui são como as de lá...
Os Josés e Donas Marias também levantam cedo, madrugam
a fim de ganharem seu pão de cada dia.
Crianças de peles visitadas por sol escaldante, que choram e riem como as outras de acolá, mas o guardam (o sol) em suas veias!!!
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