Descobrindo os segredos que a vida me guarda forjado traços em uma trama, urdido com pontos e nos. Que às vezes transformam-se em nós o que era eu e tu separadamente, como velhos desconhecidos nesta vida que é um desencontrar quase que sem fim. Naquele excêntrico e espontâneo minuto onde nossos olhares entrelaçaram-se.
Faço-me poeta para contar que me roubaste o olhar.
Queria saber se serias minha ao menos por um instante é que fosse nosso. Te amaria por um segundo, me apaixonaria por um minuto, lhe beijaria pela eternidade de um silêncio ensurdecedor. Teríamos-nos por um momento “sabor de ousadia descoberta”. Cores cheirosas e melodia lisa urdiriam este existir até que o beijo se desprendesse como o navio do porto arrematando distâncias oceânicas - dores. Desopilaria a mente fumando o “cigarro da saudade e a fumaça escrevendo o nome seu”. Experimentaria sensações novas e pavorosas, hiperbólicas e emotivas.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário